Quando olha para trás, agradece por todos aqueles momentos bons que tiveram juntos [...]
- Quando algo ou alguém sai da nossa vida, sem ser por nossa vontade, achamos que é o fim do mundo. Acreditamos que não vamos conseguir viver sem, que nossa vida depende disso. E sofremos. Sofremos muito, mesmo que não queiramos. Sofremos quando a saudade bate naquele instante da madrugada antes de dormir, e algumas lágrimas quentes escorrem por suas bochechas. Sofremos de decepção, daquilo que achamos - e queríamos - que ia durar, mas terminou antes do esperado. Bem no fundo, não queríamos que tivesse fim. E vamos vivendo. O tempo vai passando e vamos nos acostumando com aquela ausência, com a falta de um bom dia todas as manhãs, falta de todas as idiotices que te faziam rir. Quando você se dá conta, já se passaram cinco meses. Depois, dez. Um ano, dois. E você não chora mais, não fica tão triste quanto ficava antes. Quando olha para trás, agradece por todos aqueles momentos bons que tiveram juntos. E percebe que, se as coisas aconteceram desse jeito, foi porque eram para acontecer como aconteceram, e nada do que você fizer vai mudar isso. Você se surpreende ao perceber o quanto está bem, o quanto está bem sem aquilo ou aquela pessoa. Vê que foi melhor assim. Essa é a lei do desapego. Você sofre por perder. Mas aceita, e deixa ir. Se liberta daquilo, e supera. Quando olha para trás, é apenas sorrisos. Não há mais o que lamentar agora.
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